Skip to content
1882
Volume 31, Issue 1
  • ISSN: 0870-0133
  • E-ISSN: 2736-3082

Abstract

Abstract

No , tratado do início do século V a.D., Sinésio de Cirene propõe-se explicitar uma concepção de cultura erudita por oposição à que dela teriam os cristãos de Alexandria e alguns filósofos neoplatónicos do seu tempo, levantando, assim, uma polémica, que se dirige provavelmente contra os teurgistas atenienses, e tendo possivelmente como referentes Plutarco de Atenas e Siriano ou alguns dos seus seguidores em Alexandria. No entanto, o debate visado leva ainda à defesa da retórica e da poesia, primeiro como propedêuticas da filosofia, e depois, em tom palinódico, num que não revela, como prazer e entrega necessária, posterior à revelação filosófica. A apologia do prazer, não apenas sensível mas também inteligível, surge então como jogo retórico, não alheio nem ao divertimento nem ao argumento filosófico. Ao relevar ainda as figuras de Sócrates e Aspásia, pelo e pelo , faz delas o seu e metonímia da filosofia e da retórica, dissimulando nelas também a defesa da sua mestra, Hipátia, pela união da sedução e do prazer à sua erudição e conhecimento filosófico.

Abstract

Synesius’ , treatise written in the beginning of the fifth century A.D., states a learned conception of culture opposed to the one shared by Alexandrian christians and some Neoplatonist philosophers alike. In doing so Synesius sets off a polemic aiming most probably at Athenian theurgists and, specifically, at Plutarch of Athens and Syrianos or at some of their followers in Alexandria. Yet such a dispute leads to the defence of rhetoric and poetry, first as introductory subjects to philosophy and afterwards, hinting at a palinodic , as due pleasure and commitment next to philosophical inquiry. Hence, not only does Synesius give rise to an apology of pleasure as sensitive delight but also as intelligible pleasure bringing forth out of rhetorical zest both amusement and reasoning. Eventually, the introduction of characters like Socrates and Aspasia, through Plato’s and , implies an and a pun for philosophy and rhetoric as well, concealing the actual defence of Synesius’ teacher, Hypatia, who symbolises the alliance of charm and pleasure, of learning and philosophical acumen.

Open-access
Loading

Article metrics loading...

/content/journals/10.1484/J.EUPHR.5.124173
2003-01-01
2025-12-06

Metrics

Loading full text...

Full text loading...

/content/journals/10.1484/J.EUPHR.5.124173
Loading
  • Article Type: Research Article
This is a required field.
Please enter a valid email address.
Approval was a Success
Invalid data
An error occurred.
Approval was partially successful, following selected items could not be processed due to error:
Please enter a valid_number test
aHR0cHM6Ly93d3cuYnJlcG9sc29ubGluZS5uZXQv